sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Noite de Natal na Comenda







Como já é tradição na noite de natal a Junta de Freguesia de Comenda oferece a toda a população da Comenda e Vale de Feiteira, um comes e bebes de carne de porco, pão, vinho e sumos, junto de 2 fogueiras uma em cada localidade, para festejar o Natal, pelo Ano Novo será na Ferraria.
Sabe-se que nestas coisas há sempre algum excesso na bebida mas o objectivo é mesmo um convívio entre a população com espírito Natalício.
Este Natal na Comenda, houve até alguma inovação feita por um Comendense que não reside cá mas tem cá habitação, ao construir na sua rua (rua do Monte Novo)ao ar livre um lindo presépio, para todos apreciarem,parabéns pelo belíssimo trabalho.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal


O Bolg “Castelo Cernado” deseja a todos os seus leitores
E seguidores um Santo e feliz Natal

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Orfeão da Comenda Concertos de Natal









Nesta época Natalícia durante o mês de Dezembro é habitual realizar-se concertos de Natal pelas várias terras e instituições de solidariedade social.
O Orfeão da Comenda Estrela da Planície como já é habitual nesta altura do Ano, leva a efeito vários concertos de Natal no nosso Concelho e em outras terras a convite das respectivas Autarquias e instituições, ao realizar estes concertos leva também uma palavra de conforto e de paz para todas as pessoas.
Este ano realizaram concerto no Lar da Santa Casa da Misericórdia no Gavião dia 5, depois no, Lar Nossa Senhora das Necessidades em Comenda dia 6, a seguir no Pé da Serra aldeia do Concelho de Nisa, a convite da Junta de Freguesia, no dia 12, depois o seu concerto de Natal no Centro Comunitário e Paroquial de Comenda, juntamente com a Banda Juvenil do Município de Gavião, dia 13.
Ontem dia 20 no Cine Teatro de Gavião de novo com a Banda Juvenil e escola de Música, no concerto de Natal da Banda.
O Orfeão da Comenda participou também neste Domingo antes do concerto, numa iniciativa da Fundação INATEL com a designação”Canto ao Menino”, que consistia em cantar 2 canções de Natal em todas as pastelarias e cafés de Gavião, iniciativa que foi bem sucedida já que as pessoas que estavam nos estabelecimentos gostaram imenso, assim será para repetir para o ano noutra localidade.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A VITÓRIA DOS ALIADOS NA SEGUNDA GRANDE GUERRA FOI CELEBRADA NA COMENDA COM FOGUETES








Aqui há dias, conversando com um conterrâneo nosso -que contava 11 anos de idade em 1945, ano da vitória das forças Aliadas contra o nazismo- disse-me ele quão difíceis foram esses anos de conflito generalizado. Anos durante os quais foi necessário muita coragem e muita paciência aos comendenses, para poderem sobreviver numa terra onde (quase) tudo faltava ou era distribuído com parcimónia aos nossos conterrâneos, obrigados a esperas em longas filas para comprar pão, azeite, petróleo (ou melhor um dos seus substratos, que então se utilizava para a iluminação) e outros bens de primeira necessidade.
Na Comenda dos anos 40 o essencial da população era -à imagem do resto do país- maioritariamente analfabeta e, por essa razão de peso, a gente do Castelo vivia preocupada com os episódios que iam marcando o confronto entre as potências Aliadas, por um lado, e o Eixo Berlim-Roma-Tóquio, por outro lado, mas sem ter a exacta noção daquilo que se passava par lá das fronteiras de um país liderado por um político astuto e pouco escrupuloso; que, para preservar o regime, ia mudando (ao sabor dos dias) de estratégia face aos beligerantes e ao evoluir da situação. Hoje com uns, amanhã com outros.
Mas, a par dessa população menos preparada, havia também na nossa terra um núcleo de pessoas mais evoluídas culturalmente, que seguia com mais atenção e maior rigor o desenrolar do conflito e se mostrava preocupada ou esperançada com o seu desfecho. Essas pessoas dividiam-se (como em todo lado e segundo as suas convicções políticas) em duas facções : a anglófila, que desejava a vitória das potências ditas democráticas, e a germanófila, que apostava no triunfo final da Alemanha nazi e dos seus seguidores.
Abro aqui um parêntese para dizer que eu ainda me recordo de ver, no início dos anos 50 (quando eu era ainda um rapazinho de 6/7 anos de idade), grandes retratos da família real inglesa e de Churchill dependurados das paredes da sala de estar de uma conhecida família comendense, que ‘torcera’ pelos Aliados. Esses retratos (do rei Jorge VI, da rainha Mary, da princesa Isabel, futura herdeira da coroa, etc) eram separatas oferecidas, durante a guerra, por revistas britânicas de propaganda. Havia, naturalmente, pendentes germânicos e italianos das ditas, nas mãos e nas casas de outros portugueses. Mas essa propaganda dos derrotados foi, como é óbvio, retirada e escondida logo após a derrota do Eixo. Mas eu ainda tenho ideia de ter visto, por aqui e também já depois da guerra, um retrato do marechal Rommel no seu uniforme amarelado de comandante-chefe do Afrika Korps.
Os tais comendenses mais letrados de que falei ouviam o relato das batalhas, dos tratados e de outros acontecimentos importantes que pontuaram o conflito nas telefonias dos raros cafés e tabernas da terra, já que esses aparelhos de recepção eram ainda um luxo nas mãos dos particulares. Uma das estações mais seguidas pelos anglófilos era a BBC (de Londres), que, ao tempo, emitia um boletim de informação em língua portuguesa animado pelo saudoso jornalista Fernando Pessa. Liam também os jornais de Lisboa, que, embora amordaçados pela censura salazarista, não podiam esconder acontecimentos de grande impacto, tais como, por exemplo, o desfecho da batalha de Estalinegrado (primeira grande derrota dos exércitos alemães) e outras notícias pouco simpáticas para quem teve, durante todo o conflito, um retrato do chanceler Hitler sobre a sua secretária.
Segundo o meu informador (que confirmou notícias que eu já tinha obtido, aliás, noutras fontes), geravam-se, por vezes, cá na terra , acesas discussões sobre o evoluir da situação nos teatros de operações militares. Coisa que o regime ainda ia tolerando numa fase indecisa do conflito. Mas, a verdade é que as potências Aliadas acabaram por impor-se militar e politicamente aos seus adversários e por levar de vencida os poderosos exércitos da cruz gamada. Os anglo-americanos desembarcaram em força na Normandia em 6 de Junho de 1944 e começaram por libertar a França, dirigindo-se, depois, para a Alemanha no decorrer de operações imparáveis. O exército soviético acabou por conquistar Berlim (1º de Maio de 1945) e Viena. E Hitler -o carniceiro de judeus e de outras minorias étnicas não-arianas, a tal criatura que quis construir um império que durasse 1000 anos- acabou por suicidar-se miseravelmente no seu ‘bunker’, ao mesmo tempo que alguns dos seus mais emblemáticos seguidores. Outros dos seus sequazes seriam julgados pelo tribunal de Nuremberga e, a maioria deles, enforcados ou condenados a pesadas penas de cadeia.
A guerra terminou oficialmente na Europa no dia 8 de Maio de 1945; e na Ásia no mês de Setembro, logo após a mortandade provocada pelas bombas atómicas largadas pela aviação norte-americana sobre Hiroxima e Nagasáqui. Grandes festejos de vitória se celebraram por todo o Mundo. Em Portugal, o regime não o permitiu; e, depois da derrota e da morte de Hitler, até teve o descaro de decretar três dias de luto nacional. Na Comenda nem toda a gente achou essa atitude digna e, contrariando, a decisão oficial, mal se soube que a vitória dos Aliados se tornara efectiva, até houve foguetório.
Segundo o meu informador -o mestre José Balbino, barbeiro ainda em actividade e que tinha então (como já acima referi) 11 anos de idade- um anglófilo ferrenho cá da terra, o professor Vieira, comprou meia dúzia de foguetes na taberna do sr. João Flores e comemorou, com estrondosa girândola, a queda de Adolf Hitler e do nazismo.
E, já agora, aqui fica uma nota final (e marginal) sobre este episódio da pequena história da nossa terra : o supracitado sr. João Flores era também proprietário de um salão de baile -situado por cima da taberna que explorava- e tinha sempre um ‘stock’ de foguetes em casa; porque, quando decidia organizar um bailarico, anunciava o evento a quem queria dar um pé de dança com o lançamento de um desses ruidosos artefactos. Enfim, foi o que me contaram e que eu aqui deixo à vossa apreciação.

M.M.S.

«A MINHA TERRA E OS USOS E COSTUMES DA SUA GENTE» (IV)






Meus amigos vamos publicar o post nº 100 deste blog, e para comemorar nada melhor que o ultimo texto de um excelente trabalho sobre a nossa terra, feito pelo pai(infelizmente já falecido), do nosso amigo Manuel Monteiro silva, em tempos que já lá vão.

(…)
Ainda temos dois meses antes do fim do ano. São dedicados à apanha da azeitona. Por essa altura toda a gente se encontra na terra. Os proprietários de grandes olivais admitem para as suas colheitas ranchos de homens e de mulheres para satisfazerem as suas necessidades de faina. Cada rancho tem um moço incumbido de chamar os demais por volta das cinco horas da manhã. Chamada essa que é feita com o auxílio de um búzio, que se faz ouvir em todo o povoado. Ninguém hesita em levantar-se e marchar a caminho do trabalho, que às vezes, fica a dez ou doze quilómetros de distância da aldeia. É um alarido naquelas madrugadas. Chovem vozes de todos os lados. Magotes de raparigas e de rapazes entoam, em coro, cânticos característicos da região. Quantas vezes a água cai, bátega sobre bátega, mas persistem sempre na esperança de um dia bonançoso; e lá vão elas e eles, velozes como gazelas, serpenteando em fila indiana por veredas e atalhos, galgando colinas e outeiros, a caminho dos olivais distantes. Há um que fica para trás, por já não poder acompanhar os da frente. Alguns deles são já seus netos. E ele, coitado, lá vai caminhando devagar, como uma nódoa mal divisada no escuro, no meio da solidão dos campos. Triste, pensativo, talvez recordando-se de algumas décadas atrás em que também ele galgava e corria. Mas caminha sempre, vindo às vezes despertá-lo daquela melancolia o melodioso canto do rouxinol, acolá em baixo no salgueiral, parecendo evocar o lendário canto : «minha mãe disse, disse…». O crepúsculo, primeira luz que antecede o dia, surge e já a matutina cotovia se eleva nos ares para lhes vir dar os bons dias. É sinal de que o astro-rei não demora a surgir no horizonte, o primeiro sinal para começar a trabalhar.
Os homens empinam escadas, estendem os panos e procedem à ripagem da azeitona, juntamente com algumas mulheres mais ágeis, enquanto as outras se dedicam à apanha das que caiem fora dos panais. É um trabalho divertido. Jogam-se piadas sem ofensa, que são sempre recebidas no meio de risota. Canta-se ao desafio e tudo corre animado durante o dia. Ao sol-posto carrega-se a azeitona, que é levada directamente ao lagar, onde é moída por pesadas galgas de granito. Depois de feita em massa é enseirada em seiras de Esparta sobre um carro metálico, que faz parte de uma prensa hidráulica que submete a azeitona a uma pressão de trezentas e cinquenta atmosferas e a obriga a largar a maior parte do óleo e toda a água-ruça. O bagaço empastado dentro de seiras é logo extraído das mesmas enquanto quente. Em seguida, passa por um destorroador mecânico, ou seja entra numa fase de preparação para ser submetido a uma salvatela, máquina de cilindros de movimento contínuo que o tritura ainda mais. Passa novamente em prensas de aço, mas de maior pressão (quatrocentas atmosferas), largando então o resto do óleo, que, depois de decantado, constitui o puro azeite, tão suspirado por todos nós.

Chegou o Natal -festa da família- e a noite da Consoada. Em todas as lareiras da minha terra a chama é mais acesa nesse dia. Sobre um enorme e crepitante braseiro há uma grande frigideira, onde se fazem as mais variadas espécies de filhós. Festeja-se, dessa forma, o aniversário do Redentor. Meia-noite. Os sinos da minha terra anunciam a missa-do-galo. Toda a gente acorre à igreja para ouvir a dita missa e visitar o presépio do Deus menino.
Poucos dias restam do velho ano e este meu Castelo de heróis aguarda com ansiedade um novo ano, para começar nova vida !

(António Francisco da Silva)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

ADIC Futsal 5ª Jornada




5º Jornada Campomaiorense - ADIC

28 de Novembro pelas 18 horas foi disputada em Campo Maior a 5º Jornada do campeonato distrital de Futsal, Campomaiorense-ADIC.
ADIC entrou no jogo a ganhar. Jogaram bastante bem de inicio com uma defesa impecável, mas depois algo falhou e voltou a desorganização ou desorientação por parte dos nossos jogadores, infelizmente é aqui que erram a maioria das vezes, o que deu o á vontade para a equipa adversária marcar golos. Com alguns auto-golos e golos lá o Campomaiorense ganhou o jogo por 10-3. É de salientar que foram marcados 2 penaltis a favor do ADIC assim como uma expulsão para um jogador do Campomaiorense. Foi um jogo que deu ao treinador alguns pontos que terão de ser corrigidos.
O próximo jogo será disputado sábado (05 de Dezembro) pelas 18horas no Pavilhão de Gavião onde o ADIC irá receber uma das equipas, para não dizer a melhor, do campeonato, SIR equipa de Elvas.

Estamos só no inicio do campeonato há que NÃO DESISTIR!

Força ADIC!!

Tânia Mota

ADIC Futsal Taça da Associação de Portalegre

Jogo da Taça - 1ºeliminatória

Foi no passado dia 21 de Novembro de 2009 que foi disputada a 1º eliminatória para a Taça, a nossa equipa foi a Sousel jogar contra a Associação SouJovem. Infelizmente perdeu o jogo por 12 - 3 , muitas das dificuldades, para não dizer Todas, foi devido ao mau estado em que se encontrava o piso do pavilhão, pois estava bastante escorregadio o que dificultou a corrida por parte dos jogadores do ADIC, causando assim inúmeras quedas. Acho que os árbitros deviam ter um olhamento a estes pormenores porque, felizmente não foi o caso dos nossos jogadores, mas podiam se ter aleijado gravemente.
Não tenho muito mais a dizer acerca deste jogo pois não assisti ao mesmo e por este motivo não haver fotos!

Tânia Mota