sábado, 24 de dezembro de 2011

sábado, 10 de dezembro de 2011

Para divulgação







Depois de uma longa pausa devido a falta de tempo e imaginação, publicamos aqui mais uma história sobre a nossa terra, da autoria de um amigo.  


BRUXAS, LOBISOMENS E GALAFOUS 
Vivi na Comenda em 1952 e em 1953. Tinha, então, 7/8 anos de idade e era -como todos os outros miúdos do meu tempo- emocionalmente frágil e impressionável. Nessa época, o Castelo (nome pelo qual todos nós designávamos a nossa terra) ainda tinha as noites povoadas por entes fantasmagóricos, cuja ‘existência’ era evocada nos serões familiares (ainda sem luz eléctrica, sem rádio, nem televisão) e me provocavam noites de insónia e de temor. Lembro-me dessas noites em que as pessoas falavam do ‘assunto’ e lembravam a história de X ou de Y, geralmente fulanos que toda a gente conhecia, a quem teriam aparecido ‘almas do outro mundo’ e outras criaturas sobrenaturais. E recordo, como já acima referi, as noites passadas em claro que tais relatos provocavam. Nas noites longas e escuras -como as de Lamego, evocadas por Camilo Castelo Branco nas suas «Novelas do Minho»- qualquer ruído, qualquer fenómeno natural provocavam em mim (e presumo que nos outros cachopos da minha geração) visões inexplicáveis, que me faziam transpirar de terror. Terror felizmente dissipado com a alvorada, com o nascer de um novo e claro dia, que parecia espantar todos os seres noctívagos; fossem eles bruxas (como ou sem vassoura), ‘blusomes’ e galafous. Deste último e fantástico ente, só conheci a ‘existência’ há pouco tempo, graças a uma conversa travada sobre o assunto com um nosso conterrâneo quase octogenário. Esse senhor não me soube dizer muito bem o que era um galafou, mas garantiu-me que era uma espécie de côca evocada pelas mães para prevenir, quase sempre com sucesso, as tropelias e maldades da progenitura.
 
Recordo-me de ter assistido, nos anos 80 (do passado século, obviamente), a uma conversa entre o meu pai e um tio dele (homem que, na altura, andaria, também ele, na casa dos 80 anos) sobre a decisão do meu genitor construir uma casa em determinada rua da Comenda. Com o tio a tentar dissuadi-lo de ali instalar o seu lar, porque a rua em questão (hoje habitada por meia dúzia de famílias) «ser muito batida pelas bruxas»... Presumo que estes mitos, cuja tradição se perde na noite dos tempos, seja comum às aldeias vizinhas da nossa terra e não só. Felizmente esvairam-se, ou perderam vigor, com a chegada do progresso. A electricidade e a instrução acabaram por dar cabo de bruxas, lobisomens e galafous, reminescências de um passado medieval povoado de monstros medonhos e de algumas fadas benfazejas, que perdurou nas mentalidade das pessoas até à chegada da escola pública e obrigatória, introduzida nas nossas aldeias em inícios do século XX pela I República. E ainda bem, porque só com a instrução (e o progresso que dele adveio) se pôde por cobro a tantos séculos de obscurantismo !
A.J.P.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Festa da Comenda 2011

E pronto terminou a festa da Comenda 2011, este ano devido ás circunstâncias foram só 3 dias, mas correu tudo bem,a chuva ainda ameaçou mas durante a festa não choveu, com o sábado a ser o melhor dia como já se sabia. Sexta Feira houve garraiada de tarde com muito público, á noite foi o tradicional bailarico, com o recinto bem repleto de pessoal, este ano a novidade foi o jogo do prego, que consiste em espetar um prego grande o mais rápido possível num tronco de pinheiro aquele que o espetar mais depressa ganha o ultimo paga a rodada de cerveja, é um entretenimento e uma forma de angariar mais receita para a festa. No sábado houve a tradicional feira anual que tem tendência a acabar já que vêem poucos tendeiros cada vez mais, á noite houve actuação das Cotovias com o recinto cheio de pessoas para assistirem ao espectáculo delas que decorreu com muita alegria e cor, depois seguiu-se o bailarico até de madrugada. No Domingo dia da tradicional procissão em honra da Nossa Senhora das Necessidades, com sempre vêem centenas de pessoas de várias regiões para assistir á procissão que se realiza junto á capela no vale do Grou, e para pagar as suas promessas, depois á tardinha realizou-se o também tradicional solteiros e casados, para não variar com a vitória dos solteiros, depois seguiu-se o baile terminando mais uma festa da Comenda, este ano mais curta, mas sem incidentes que é o que interessa, para o ano há mais.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

As Cotovias em Flor da Rosa


Mais um convite para uma festa, desta vez foi em Flor da Rosa no passado dia 12 de Agosto que as Cotovias foram apresentar as suas danças e cantares.




Com muito público assistir e a aplaudir foi mais um momento de alegria e boa disposição que levaram á nossa região, segue-se a nossa festa da Comenda em Setembro próximo, aguardemos.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Caminhada em Comenda 2011

Realizou-se Domingo passado a ultima caminhada do Concelho de Gavião, foi na Comenda com a participação de cerca de 40 caminheiros que fizeram um percurso +/- 7 Kilómetros nos arredores de comenda e Vale de feiteira.



Coordenada pelo Prof. Lima esta caminhada foi o fecho da Época 2010/2011 das actividades viradas para os séniores, que foram a Hidroginástica, a Ginástica e as caminhadas.


Depois da Caminhada o grupo da comenda ofereceu um almoço ao prof. Lima mais á sua esposa, servido na antiga sopa do actual Centro Paroquial e Comunitário.

domingo, 24 de julho de 2011

As Cotovias na festa do Monte da Pedra

no passado fim de semana, Domingo dia 17-07-2011, as nossas cotovias foram actuar nas festas do Monte da Pedra a convite da respectiva Junta de Freguesia.


mais um momento de alegria e boa disposição que o Grupo Etnográfico as Cotovias levaram a terras vizinhas, com a apresentação de algumas danças e cantares criadas por elas.