No texto que aqui postei há 2 ou 3 dias, a propósito da poluição que atinge aquele que deveria ser um dos recantos mais bonitos da nossa terra, chamei a esse sítio Poço Alvar , em vez de Poço Salvar. Como nos assinalou o Luís (sempre atento ao que vamos escrevendo no blog Castelo Cernado) e, depois, me foi confirmado por vários dos nossos conterrâneos. Peço desculpa pelo erro -que aqui deixo devidamente rectificado- e pela minha ignorância, que encontra a sua justificação no facto de os meus conhecimentos sobre a nossa aldeia assentarem, afinal, em menos de 10 anos de residência na Comenda. Isto em 64 de vida. E também pelo facto dos nomes de lugares me serem transmitidos oralmente, o que facilita este género de enganos. De qualquer modo, muito obrigado ao Luís pelo seu pertinente comentário.
E já agora, aproveito a oportunidade, para lançar um novo apelo aos comendenses (residentes na nossa terra ou a ela ligados por laços de afecto) para que sejam mais participativos e nos contem, ou enviem para futura publicação, episódios que recordem o passado da nossa aldeia e das suas gentes, nos falem do momento presente da Comenda (tal como o podem ver com os seus próprios olhos e a sua sensibilidade) ou nos transmitam ideias sobre o futuro que esperam para a nossa comunidade. É que só assim, na diversidade de opiniões e de experiências, este blog continuará a ter algum interesse. Senão, embora se mantenha vivo, acabará por definhar; por ser a coisa de duas ou três pessoas. Obrigado também a todas e a todos os naturais e amigos do Castelo que continuam a comentar aquilo que aqui se escreve no blog. Porque os encorajamentos e críticas (justificadas e construtivas) serão sempre bem recebidos.
Manuel Monteiro Silva
Há sempre um tumulto. Este meu estado de alma, a minha consciência, algo muito parecido a violento, espaço seu acidentado, agitado depois fica, quando tem de destoar, é esta coisa da ética, seu significado não sabe o que significa, que lhe custa tanto meu caro e amigo Manuel Monteiro da Silva, lhe dizer, a si, não concorda e não concordo. É violento. É uma emoção cerebral muito intensa que ele sente, a sinto.
ResponderExcluirFoi sim senhor " Fontes na Comenda ", essa coisa do VERBO, o princípio. Permita-me lhe fazer uma sugestão e não escreva Porto Alvar. Escreva por favor, Poç` Alvar - quase que sinto - Poço Salvar. Não deixa de continuar a ser engraçado, que a coisa, a coisa continua a ter sempre um " mas "...
É violento assim ele me diz para lhe dizer. Na minha opinião, não sei e desconheço, não sei se não será ainda mais violento, os potes na cabeça do " eterno feminino ", ou, ou se o acto de lavar a roupa no dito ribeiro, a dureza maior que se diga e que se registe e lá fique nos anais de vosso mui nobre povo...
É um dos recantos mais bonitos da vossa terra, o é sim senhor. Foi um espaço que continua a ser pertença e a pertencer a uma coisa chamada " Barroca da Cegonha " e o Monte Telhado ali tão perto. Não sei. A lavadeira, se diga as lavadeiras, aquela coisa que fica no topo, na pedreira do referido Poço, não sei, não recordo, se não servia e não era também uma eira, lhe dava e lhe acrescentava mais vida a esse seu povo, vosso povo...
Meu caro e amigo Manuel Monteiro Silva, as minhas felicitações. Foi um ponto muito alto em sua escrita livre e liberta a querer unir vosso povo, essa alma, vossa gente. No que me toca, esta passagem, este encontro consigo, a pena, a escrita, lhe digo que valeu, a sopinha de letras.
Quero terminar. Não sei se os seus apelos não começaram a ter eco na reunião de Câmara Municipal. Não sei se a coisa, a defesa do património, não começou a ser, a não querer nada com a coisa, a ser falada...
Quero terminar. Quero mesmo terminar, lhe dizer, encontrei Jaime Estorninho, " Gastronomia do concelho de Gavião ", as suas sopas de sarapatel, a sua sopa de sarapatel, não quer o amigo mesmo ver, não sei se a receita é a mesma, a sua composição, o sarapatel, as de terras de Comenda, a sua receita está lá... Que continua a ser mesmo engraçado e giro, a coisa!
O´LUIS